O lixo é um problema que requer
bastante atenção das autoridades. Durante o Brasil colônia a falta de
saneamento nas grandes cidades foi a principal causa de grandes epidemias como
a varíola e a cólera. Nos dias de hoje ainda convivemos com este problema, a
carência de sistemas de saneamento e abastecimento são fatores que favorecem a
ocorrência de casos de diarreia, leptospirose, dengue, etc., que vitimizam mais
de 15 milhões de pessoas em todo o mundo. Estima-se que uma criança morra a
cada 20 segundos.
Além de manter as ruas limpas e
a higiene nas residências, também é preciso dar um destino adequado ao lixo.
Nos grandes centros urbanos o material coletado pelas prefeituras é levado para
aterros sanitários onde são aterrados em locais diferentes de acordo com a
origem (hospitalar, agrícola, doméstico). Em cidades menores, é comum o lixo
ser deixado em lixões a céu aberto que além de prejudicar o solo, os mananciais
de água e o ar, devido a frequência da queima do lixo, também prejudica a vida
de quem mora próximo. Devido a isto, os aterros sanitários são a alternativa
mais viável para o descarte do lixo quando a reciclagem não é possível.
Mesmo assim são comuns problemas com a administração dos aterros, acidentes podem acontecer e costumam ter consequências catastróficas. Um bom exemplo é o aterro sanitário de Sotavendo, em Portugal, que em março de 2010 sofreu um vazamento decorrente da pressão provocada em suas paredes por uma forte chuva e lançou resíduos na bacia do Rio Vascão. Segundo reportagens da época, nenhum dano ambiental grave foi identificado.
Não só o risco de vazamentos, outro problema inerente à construção de aterros é a necessidade do uso de terrenos muito grandes e distantes das zonas urbanas, fato agravado pela capacidade limitada destes aparelhos receberem lixo. Além disso, o custo de implantação e manutenção são elevados impossibilitando que a prática seja seguida por todos.
Aterro sanitário do Sotavento. |
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